quarta-feira, 30 de maio de 2012



Travesseiro Amigo

Saber cuida e higienizar são os segredos para que esse tipo de almofada não passe de companheira a vilã da saúde.

  Lar doce lar. Depois de um dia cansativo de trabalho, nada como tomar um banho quentinho e cair na cama. Porém fica um alerta: será que o seu travesseiro está realmente limpo?
  Não importa qual seja o tipo (de plumas, de espuma, de poliéster), de qualquer forma, ele precisa de limpeza frequente. Caso contrário, você pode estar comprometendo sua saúde e bem-estar durante o sono. E tem mais: segundo os especialistas, travesseiro com mais de um ano deve ir para o lixo.
  “Existem pessoas que acabam tendo o objeto como um bicho de estimação e não trocam por nada nesta vida. Isso não pode acontecer. O travesseiro deve ser trocado de ano em ano, pois acaba virando depósito de ácaros”, afirma o clínico-geral Astésio Dell Nina, da clínica Della Nina.
  O médico ainda dá uma dica na hora da escolha do travesseiro: “Tem de ser de acordo com a altura do ombro”.

  “Munido de um travesseiro de boa qualidade, o mais indicado é comprar uma capa protetora impermeável [que custa de R$ 12,99 a R$ 89,90]. Dessa forma, o travesseiro não absorve as secreções liberadas durante a noite. Os fungos e as bactérias se proliferam em contato com a umidade. Colocada a capa, a cada 72 horas, lave-a na máquina”, aconselha o doutor.

  A alergista Márcia Mallozi, do ambulatório da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ressalta os problemas respiratórios que podem ser causados por conta da não higienização dos travesseiros. “As secreções e as salivações ficam impregnadas no travesseiro e podem agravar os problemas dos pacientes com sinusite, por exemplo”, explica Márcia.

  A médica ainda responde sobre o mito de que apenas colocar o travesseiro no sol mata os germes: “Ao fazermos isso, só combatemos os fungos substancialmente. O mesmo se aplica quando passamos vinagre, álcool ou mesmo substâncias acaricidas. Os fungos continuam se multiplicando”.

(Andréia Takano)

Fonte: Revista Da Hora Ano 14 – nº 685